sexta-feira, novembro 28
Defender Lisboa
Desci, esta tarde, a Rua do Alecrim. No fundo da rua, mas lá longe, na quietude de fim de tarde, espreguiçava-se o Tejo, coberto por um céu pincelado de cinza e magenta, enquanto um vagaroso cacilheiro o sulcava.
Foi perante este quadro que me lembrei do texto que o Miguel Sousa Tavares hoje escreveu no Público, intitulado “Siza em Lisboa”, onde apela, como já o fez noutros tempos, à mobilização contra o projecto de Siza Vieira para Alcântara: vários edifícios de sete andares e três torres de 35 andares, com 105 metros, que pretendem ultrapassar o tabuleiro da ponte 25 de Abril.
"Eu não quero, não desejo e não pedi uma nova urbanização ali, mais 20.000 pessoas e três torres a taparem-me a luz, o rio e as estrelas. Eu não quero, e duvido que algum lisboeta queira, o projecto, seja ele qual for, nem as torres do arquitecto Siza Vieira".
Vamos, outra vez, defender Lisboa!! Vamos.
Foi perante este quadro que me lembrei do texto que o Miguel Sousa Tavares hoje escreveu no Público, intitulado “Siza em Lisboa”, onde apela, como já o fez noutros tempos, à mobilização contra o projecto de Siza Vieira para Alcântara: vários edifícios de sete andares e três torres de 35 andares, com 105 metros, que pretendem ultrapassar o tabuleiro da ponte 25 de Abril.
"Eu não quero, não desejo e não pedi uma nova urbanização ali, mais 20.000 pessoas e três torres a taparem-me a luz, o rio e as estrelas. Eu não quero, e duvido que algum lisboeta queira, o projecto, seja ele qual for, nem as torres do arquitecto Siza Vieira".
Vamos, outra vez, defender Lisboa!! Vamos.
quinta-feira, novembro 27
Naco de prosa
O texto chegou-me via e-mail. É o sumário de um Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo, relativo à Fundamentação do Acto Administrativo. O processo, datado de 4/7/2002, tem o nº 0616/02, sendo relator Pais Borges.
Vá lá a gente entender estes causídicos!!!
O nosso ordenamento jurídico não consagra uma concepção substancialista ou objectivista da fundamentação, que confunde esta com a justificabilidade objectiva da decisão ou a conformação desta com a normação jurídica, mas sim uma concepção formalista ou instrumentalista, no sentido de que a exigência de fundamentação diz respeito ao modo de exteriorização formal do acto administrativo e não à validade substancial do respectivo conteúdo ou pressupostos, sendo relevante o esclarecimento das razões da decisão, no sentido da sua determinabilidade e não no sentido da sua indiscutibilidade substancial ou da sua convincência.
O texto integral do acórdão pode ser lido aqui.
Vá lá a gente entender estes causídicos!!!
O nosso ordenamento jurídico não consagra uma concepção substancialista ou objectivista da fundamentação, que confunde esta com a justificabilidade objectiva da decisão ou a conformação desta com a normação jurídica, mas sim uma concepção formalista ou instrumentalista, no sentido de que a exigência de fundamentação diz respeito ao modo de exteriorização formal do acto administrativo e não à validade substancial do respectivo conteúdo ou pressupostos, sendo relevante o esclarecimento das razões da decisão, no sentido da sua determinabilidade e não no sentido da sua indiscutibilidade substancial ou da sua convincência.
O texto integral do acórdão pode ser lido aqui.
Os blogs são como as janelas
Chama-se o sopro do coração e merece uma visita. É publicado por M&M, que diz:
"eu vejo um blog mais como uma janela de uma casa. Como uma janela que mostra um pouquinho de nós, só um pouquinho a quem passa."
Recordo Paul Eluard, a propósito de janelas:
"Il y a toujours au bout du chagrin
Une fenêtre éclairée."
"eu vejo um blog mais como uma janela de uma casa. Como uma janela que mostra um pouquinho de nós, só um pouquinho a quem passa."
Recordo Paul Eluard, a propósito de janelas:
"Il y a toujours au bout du chagrin
Une fenêtre éclairée."
segunda-feira, novembro 24
Iliteracia
Não resisto a partilhar esta cena que hoje me sucedeu, pois é indiciadora do grau de iliteracia que por aí grassa.
Passei por um supermercado – acrescente-se Pingo Doce para dizer que é dos mais caros, mas teve mesmo que ser porque era o que ficava em caminho! – para comprar duas pequenas coisas. Ao chegar à caixa a menina (que deveria ter 20 e poucos anos) fez o registo dos produtos e disse:
- São 2 euros e 53 cêntimos.
Puxo por uma nota de 5 euros para pagar e a menina diz:
- Não tem os três (sic)?
Ao que eu respondo, num tom pretensamente picante:
- Não. E já há muito tempo.
Ela ficou impávida perante a minha resposta, não esboçando sequer um sorriso cúmplice.
Ou seja, só entendeu metade do que eu disse! É caso para perguntar: onde é que esta gente tem andado?
Passei por um supermercado – acrescente-se Pingo Doce para dizer que é dos mais caros, mas teve mesmo que ser porque era o que ficava em caminho! – para comprar duas pequenas coisas. Ao chegar à caixa a menina (que deveria ter 20 e poucos anos) fez o registo dos produtos e disse:
- São 2 euros e 53 cêntimos.
Puxo por uma nota de 5 euros para pagar e a menina diz:
- Não tem os três (sic)?
Ao que eu respondo, num tom pretensamente picante:
- Não. E já há muito tempo.
Ela ficou impávida perante a minha resposta, não esboçando sequer um sorriso cúmplice.
Ou seja, só entendeu metade do que eu disse! É caso para perguntar: onde é que esta gente tem andado?
domingo, novembro 23
Tabagismo
Foi num já longínquo dia de Novembro do 2001 que decidi cortar relações com o tabaco, uma decisão nada fácil para quem fumou durante trinta anos. Em boa hora o fiz. Desde então para cá não voltei a relacionar-me com tal personagem. Mas como “nunca” faz parte de mim e do meu modo de estar na vida, não posso afirmar que “nunca mais voltarei a fumar”. Assim, apesar de fechada, sei que poderá voltar a abrir-se a porta do fumo. Mas sinto que muito dificilmente poderei abri-la. Somente porque não quero!
Estou cada vez mais convicto de que este tipo de opção radica essencialmente num acto volitivo. Por isso, aqueles que tentam mas não conseguem nunca se consciencializaram verdadeiramente de que é isso que querem, e que uma opção desta natureza exige uma grande força de vontade. No fundo a questão é mesmo esta: é muito mais fácil fumar do que deixar de fumar. Às vezes temos que medir forças connosco e provarmos que somos capazes de não fazer o que é mais fácil.
Estes dois anos de abstinência de tabaco têm um doce e profundo sabor a vitória. Sei que impressionei muita gente com esta minha opção. Consegui mesmo “seduzir “ , é o termo, (só pelo exemplo, porque nunca quis ser moralista nesta matéria), outras pessoas a tomarem idêntica e radical opção. E sinto-me bem com isso.
Estou cada vez mais convicto de que este tipo de opção radica essencialmente num acto volitivo. Por isso, aqueles que tentam mas não conseguem nunca se consciencializaram verdadeiramente de que é isso que querem, e que uma opção desta natureza exige uma grande força de vontade. No fundo a questão é mesmo esta: é muito mais fácil fumar do que deixar de fumar. Às vezes temos que medir forças connosco e provarmos que somos capazes de não fazer o que é mais fácil.
Estes dois anos de abstinência de tabaco têm um doce e profundo sabor a vitória. Sei que impressionei muita gente com esta minha opção. Consegui mesmo “seduzir “ , é o termo, (só pelo exemplo, porque nunca quis ser moralista nesta matéria), outras pessoas a tomarem idêntica e radical opção. E sinto-me bem com isso.
Ténis
Resisti a mais uma investida no torneio de ténis escada. Ganhei ao GR por 6-2 e 6-1 e continuo a manter o 1º lugar. Vamos lá ver por quanto mais tempo é que consigo manter esta posição.
Entretanto, inscrevi-me em mais um torneio que se vai realizar na Quinta de S. José, a partir de 6 de Dezembro.
Entretanto, inscrevi-me em mais um torneio que se vai realizar na Quinta de S. José, a partir de 6 de Dezembro.
segunda-feira, novembro 17
Perspectivas
A libertação do Carlos Raleiras da TSF e a chegada a Portugal da Maria João Ruela auguram boas notícias no início desta semana, que se perspectiva bastante agitada, face aos aniversários que vão ocorrer cá por casa: o da Cristina na 4ª e o da Sara na 6ª.
Lá pela escola hoje foi dia de formatar o novo servidor (ainda não tinha falado nele, pois não? mas é cá um "bichinho"!!!). Mas nem tudo correu da melhor maneira. Ainda ali há, como soe dizer-se, pano para mangas...e, portanto, perspectiva-se uma "trabalhêra".
Estava eu aqui a tentar alinhar estas ideias quando me apareceu aqui no Messenger o Bandeiras. Lá estivemos um pouco à conversa. É sempre bom dar dois dedos de conversa com os amigos.
Bom. como ia dizendo, lá pela escola... foi dia de uma sessão de formação denomidada "Os programas de Inglês: percursos e desafios". Veio , expressamente do Porto a colega Teresa Pinto de Almeida, autora dos programas. Lá estive a dar o meu apoio informático à sessão e a fazer a respectiva reportagem fotográfica. E como o post de hoje se denomina perspectivas há que evidenciar que fotografar é necessariamente um modo de ver, de olhar... de perspectivar...
Mais imagens da sessão podem ser vistas aqui.
Lá pela escola hoje foi dia de formatar o novo servidor (ainda não tinha falado nele, pois não? mas é cá um "bichinho"!!!). Mas nem tudo correu da melhor maneira. Ainda ali há, como soe dizer-se, pano para mangas...e, portanto, perspectiva-se uma "trabalhêra".
Estava eu aqui a tentar alinhar estas ideias quando me apareceu aqui no Messenger o Bandeiras. Lá estivemos um pouco à conversa. É sempre bom dar dois dedos de conversa com os amigos.
Bom. como ia dizendo, lá pela escola... foi dia de uma sessão de formação denomidada "Os programas de Inglês: percursos e desafios". Veio , expressamente do Porto a colega Teresa Pinto de Almeida, autora dos programas. Lá estive a dar o meu apoio informático à sessão e a fazer a respectiva reportagem fotográfica. E como o post de hoje se denomina perspectivas há que evidenciar que fotografar é necessariamente um modo de ver, de olhar... de perspectivar...
Mais imagens da sessão podem ser vistas aqui.
sábado, novembro 15
Iraque: a outra face da guerra
No "Público" de hoje pode ler-se:
"Carlos Raleiras, repórter da TSF, continua desaparecido e sobre ele pesa um pedido de resgate de 50 mil dólares. O jornalista foi raptado ontem de manhã perto da localidade de Marditz, no Sul do Iraque. No mesmo ataque foi ferida a tiro a jornalista da SIC Maria João Ruela, que deverá ser transferida para o Kuwait, ainda hoje, onde será recolhida por um avião do Governo português".
Toda a notícia no Público de hoje
"Carlos Raleiras, repórter da TSF, continua desaparecido e sobre ele pesa um pedido de resgate de 50 mil dólares. O jornalista foi raptado ontem de manhã perto da localidade de Marditz, no Sul do Iraque. No mesmo ataque foi ferida a tiro a jornalista da SIC Maria João Ruela, que deverá ser transferida para o Kuwait, ainda hoje, onde será recolhida por um avião do Governo português".
Toda a notícia no Público de hoje
Tomar a nuvem por Juno
O Expresso de hoje retoma, logo na sua primeira página, o tema dos manuais escolares do ensino secundário afirmando, em letra de imprensa que não deixa dúvidas, que o "Manual do "Big Brother" é o primeiro".
Esta identificação de um manual escolar com o Big Brother é perfeitamente arrepiante. O simples facto deste manual conter, ao longo das 300 páginas que o compõem, uma única página - repito uma única página - com o regulamento do concurso Big Brother, é razão suficiente para o denominar como o Manual do "Big Brother"? Caiu-se no reino da mais sórdida miopia, para não dizer imbecilidade. Tomou-se a nuvem por Juno.
Mas a notícia refere igualmente que o Manual do "Big Brother" se encontra em primeiro lugar no ranking dos manuais escolhidos pelos professores. Boa! Das duas três: ou os professores adoram o Big Brother, ou têm interesses editoriais na Porto Editora, ou são mesmo estúpidos!!!!
Na entrevista que o Ministro da Educação David Justino dá ao Expresso afirma que "vamos começar a trabalhar na alteração dos programas, que terão novos manuais" e ainda: "em 2006-2007 teremos novos programas que irão privilegiar a literatura e as autoridades da língua".
É assim mesmo Justino!!!
Esta identificação de um manual escolar com o Big Brother é perfeitamente arrepiante. O simples facto deste manual conter, ao longo das 300 páginas que o compõem, uma única página - repito uma única página - com o regulamento do concurso Big Brother, é razão suficiente para o denominar como o Manual do "Big Brother"? Caiu-se no reino da mais sórdida miopia, para não dizer imbecilidade. Tomou-se a nuvem por Juno.
Mas a notícia refere igualmente que o Manual do "Big Brother" se encontra em primeiro lugar no ranking dos manuais escolhidos pelos professores. Boa! Das duas três: ou os professores adoram o Big Brother, ou têm interesses editoriais na Porto Editora, ou são mesmo estúpidos!!!!
Na entrevista que o Ministro da Educação David Justino dá ao Expresso afirma que "vamos começar a trabalhar na alteração dos programas, que terão novos manuais" e ainda: "em 2006-2007 teremos novos programas que irão privilegiar a literatura e as autoridades da língua".
É assim mesmo Justino!!!
Marés negras
Ontem, dia 13, fez um ano que se deu, na Costa da Galiza, a tragédia com o petroleiro Prestige, que transportava a bordo 77 mil toneladas de fuel.
Fica aqui o registo só para não nos esquecermos do modo como nos vão adulterando a qualidade de vida.
Fica aqui o registo só para não nos esquecermos do modo como nos vão adulterando a qualidade de vida.
sexta-feira, novembro 14
"Notícias do meu país"
Parafraseando o Manuel Alegre na "Trova do Vento que Passa": "pergunto ao vento que passa notícias do meu país"... Como se pode ver pelos recortes de imprensa que aqui ficam as notícias do meu país são mesmo preocupantes.
A revista Visão de ontem fala das viagens ao país da impunidade, esclarecendo que:
"Dos 31 deputados envolvidos no caso das viagens fantasma apenas quatro devolveram os dinheiros gastos indevidamente. E ninguém os pode obrigar a reembolsar o erário público".
No jornal Público de hoje pode ler-se que as crianças da Casa Pia são "cobaias" em estudo de saúde norte-americano, ou seja:
A Universidade de Washington, em colaboração com a Universidade de Lisboa, tem vindo a efectuar ensaios clínicos em mais de 500 crianças da Casa Pia, para saber se as amálgamas de mercúrio - os vulgares "chumbos" usados no restauro de dentes cariados - são ou não substâncias perigosas.
Ainda no Público de hoje se afirma que os juízes não têm meios para controlar escutas telefónicas: A juíza Fátima Mata-Mouros, responsável pelo Tribunal Central de Instrução Criminal, lançou um livro sobre as escutas telefónicas em que assume a impossibilidade de haver um real controlo deste instrumento de investigação por falta de meios.
A revista Visão de ontem fala das viagens ao país da impunidade, esclarecendo que:
"Dos 31 deputados envolvidos no caso das viagens fantasma apenas quatro devolveram os dinheiros gastos indevidamente. E ninguém os pode obrigar a reembolsar o erário público".
No jornal Público de hoje pode ler-se que as crianças da Casa Pia são "cobaias" em estudo de saúde norte-americano, ou seja:
A Universidade de Washington, em colaboração com a Universidade de Lisboa, tem vindo a efectuar ensaios clínicos em mais de 500 crianças da Casa Pia, para saber se as amálgamas de mercúrio - os vulgares "chumbos" usados no restauro de dentes cariados - são ou não substâncias perigosas.
Ainda no Público de hoje se afirma que os juízes não têm meios para controlar escutas telefónicas: A juíza Fátima Mata-Mouros, responsável pelo Tribunal Central de Instrução Criminal, lançou um livro sobre as escutas telefónicas em que assume a impossibilidade de haver um real controlo deste instrumento de investigação por falta de meios.
quarta-feira, novembro 12
Sessões e sensações
Lá tenho andado pela escola a fazer sessões de sensibilização à criação de blogs. E tenho feito isso também em algumas das aulas dos professores de informática, o que é, no mínimo, muito mas muito estranho. As reacções, por parte dos alunos têm sido diversas, mas constato que quase ninguém sabe o que é um blog.. Será que andam todos tão distantes destas novas realidades?
Retomo, em cada quarta feira, as sessões de sensibilização à informática para os colegas aposentados. Do grupo fazem parte a Dina Marques, A Maria helena Castelo Branco, a Natália Nogueira e a Isabel Ferreira. Durante o tempo em que estou com eles (mais ou menos 1 hora) vou fazendo o meu melhor para lhes demonstrar as potencialidades das novas tecnologias. Começamos com o Word e estamos agora a abordar questões relacionadas com a Internet. No feedback que me dão dizem-me que estão a gostar e que lhes está a ser muito útil. Ainda bem que assim é, já que tudo isto é feito por mera carolice.
Entretanto comecei esta semana com uma sessão de sensibilização à utilização da Internet na sala de aula, neste caso para colegas no activo. Ontem estiveram a Albertina e a Otília, que revelaram já bastante à vontade na utilização desta nova tecnologia. A Teresa (que tenho de identificar como sendo do grupo de Francês, pois só agora reparo que desconheço o apelido!), a Piedade e a Olga Cândido começam na próxima semana. Parece-me que aos poucos está a ser possível sensibilizar algumas colegas para as grandes vantagens que existem na utilização da Internet como recurso educativo. Vamos lá ver como é que vão germinar estas sementes…
Nos últimos tempos tenho-me encontrado com o Bruno Almeida várias vezes por semana. Sinto que é importante para mim e para ele este contacto que vamos mantendo relacionado com as questões informáticas da escola e, em breve, com a aquisição do novo servidor parece-me que se perspectiva uma nova etapa na nossa maneira de estar.
Ontem foi dia de S. Martinho. O meu sogro, o Malés e o Bruno vieram cá jantar, a pretexto de mais uma reunião sobre as questões da herança do tio Manecas. Comeu-se uma excelente picanha (acompanhada com feijão preto, farinha de mandioca e couve ripada) e banqueteámo-nos com um aprazível magusto (em que participaram a Ana, o Ricardo, a Magui o Zé, a Rute, o João Nuno e a Rui), com castanhas provenientes dos meus pais, regadas com jeropiga e uma boa reserva de tinto, ambos da Bairrada.
E termino com uma referência necessariamente narcísica: disputei hoje mais uma partida de ténis, desta vez com o Gonçalo Rodrigues, e acabei por vencer por 6-4 e 6-2. Continuo imbatível a liderar o torneio escada, o que me dá grande consolo. É bom sentir que estou em grande forma e que tenho confiança em mim próprio.
Retomo, em cada quarta feira, as sessões de sensibilização à informática para os colegas aposentados. Do grupo fazem parte a Dina Marques, A Maria helena Castelo Branco, a Natália Nogueira e a Isabel Ferreira. Durante o tempo em que estou com eles (mais ou menos 1 hora) vou fazendo o meu melhor para lhes demonstrar as potencialidades das novas tecnologias. Começamos com o Word e estamos agora a abordar questões relacionadas com a Internet. No feedback que me dão dizem-me que estão a gostar e que lhes está a ser muito útil. Ainda bem que assim é, já que tudo isto é feito por mera carolice.
Entretanto comecei esta semana com uma sessão de sensibilização à utilização da Internet na sala de aula, neste caso para colegas no activo. Ontem estiveram a Albertina e a Otília, que revelaram já bastante à vontade na utilização desta nova tecnologia. A Teresa (que tenho de identificar como sendo do grupo de Francês, pois só agora reparo que desconheço o apelido!), a Piedade e a Olga Cândido começam na próxima semana. Parece-me que aos poucos está a ser possível sensibilizar algumas colegas para as grandes vantagens que existem na utilização da Internet como recurso educativo. Vamos lá ver como é que vão germinar estas sementes…
Nos últimos tempos tenho-me encontrado com o Bruno Almeida várias vezes por semana. Sinto que é importante para mim e para ele este contacto que vamos mantendo relacionado com as questões informáticas da escola e, em breve, com a aquisição do novo servidor parece-me que se perspectiva uma nova etapa na nossa maneira de estar.
Ontem foi dia de S. Martinho. O meu sogro, o Malés e o Bruno vieram cá jantar, a pretexto de mais uma reunião sobre as questões da herança do tio Manecas. Comeu-se uma excelente picanha (acompanhada com feijão preto, farinha de mandioca e couve ripada) e banqueteámo-nos com um aprazível magusto (em que participaram a Ana, o Ricardo, a Magui o Zé, a Rute, o João Nuno e a Rui), com castanhas provenientes dos meus pais, regadas com jeropiga e uma boa reserva de tinto, ambos da Bairrada.
E termino com uma referência necessariamente narcísica: disputei hoje mais uma partida de ténis, desta vez com o Gonçalo Rodrigues, e acabei por vencer por 6-4 e 6-2. Continuo imbatível a liderar o torneio escada, o que me dá grande consolo. É bom sentir que estou em grande forma e que tenho confiança em mim próprio.
segunda-feira, novembro 10
Como criar um blog?
1. O QUE É UM BLOG (OU WEBLOG)?
O termo blog é um jargão derivado da união das palavras inglesas Web (rede) e log (diário de bordo onde os navegadores registravam os eventos das viagens, principalmente aqueles ligados ao clima). No caso do blog trata-se, portanto, de uma abreviatura de web log, onde Web representa a própria Internet, e log caracteriza os registos que são realizados pelo proprietário do blog - o blogger, ou blogueiro.
Assim, o blog pode ser considerado um diário electrónico que as pessoas criam na Internet, e, de facto, a maioria delas tem utilizado os blogs como diários pessoais. Mas um blog pode ter qualquer tipo de conteúdo e ser utilizado para os mais diversos fins.
Do ponto de vista da forma, o blog confunde-se com o conceito de web page ou site pessoal construído na Web. O que distingue o blog de um site convencional é a facilidade de acesso e de actualização, o que o torna muito mais dinâmico e interactivo do que os sites, sem necessidade de conhecimentos técnicos especializados.
2. LISTA DE BLOGS
Antes de criar o seu blog é conveniente dar uma “espreitadela” a outros blogs já existentes para se familiarizar com a diversidade em relação : aos títulos/nomes, aos endereços que usam, aos modelos existentes e aos conteúdos.
Endereços úteis:
bloconotas/
weblog.com.pt/estatisticas/
http://blogsempt.blogspot.com/
omeudiario.net/ptbloggers/
blogolista
3. ONDE CRIAR O BLOG?
Existem presentemente vários sites gratuitos na Internet onde é possível criar um blog. Alguns são nacionais e outros internacionais, alguns exigem um registo prévio e outros não.
Vamos referenciar alguns dos mais conhecidos:
Aqui ficam alguns endereços e respectivas condições:
http://blogs.sapo.pt/ É necessário um registo Sapo (NetBI)
http://weblog.com.pt Tem que efectuar o pedido por e-mail para geral@weblog.com.pt, indicando:
nome de utilizador___________
senha de primeiro acesso_____________ (a password é emitida depois)Nome do blog ________________
endereço pretendido www.____________.weblog.com.pt
http://blogger.com Sem condições
http://blogger.globo.com/index.jsp Versão brasileira de www.blogger.com – Exige pré-registo
Normalmente os blogs respondem pelos endereços:
· http://nomedoblog.blogspot.com
· www.nomedoblog.blogspot.com
4. COMO CRIAR UM BLOG
A criação de um blog em http://blogs.sapo.pt é fácil e intuitiva e, como se encontra em língua portuguesa, não nos parece necessária qualquer explicação.
Onde diz Crie o seu blog em 2 passos clique em comece já.
Se já tem um registo no sapo pode utilizá-lo. Caso contrário tem que se registar, tarefa que requer alguns minutos.
Vamos explicar como se cria um blog em blogger.com (língua inglesa)
1. Entre no site e em “Create your own blog” clique em “Start now”.
2. Seguidamente vai ter que criar uma conta para o seu blog e, por isso, necessita de:
· Username
· First name
· Last name
· E-mail address (será o e-mail do seu blog)
· Passowrd
Aceite as condições e clique em sign up
3. Segue-se o título/title para o blog e a descrição/description (estes elementos podem ser alterados posteriormente) e a decisão de ser ou não um blog público. Clique em Next.
4. Depois escolha a opção “Host it at BlogSpot” e clique em Next.
5 Chegou o momento de dar um nome ao seu blog. Escreva-o no respectivo rectângulo. Aceite as condições e clique em Next. Caso já exista o nome que escolheu será informado disso.
6. Escolha, entre as várias hipóteses que lhe são apresentadas, o modelo de blog que quer. Antes de decidir clique em Example para ver o aspecto com que ficará o seu blog. Depois clique em Use this no modelo que escolheu e depois em Next.
7. Recebe então a seguinte mensagem, que lhe pede que espere um pouco, enquanto se cria o blog:
Blogger is Creating Your New Blog.
This should only take a moment.
Do not close your browser or click anything!
8. Finalmente abre-se uma nova janela, com o nome new post onde pode começar a escrever e a publicar. O seu blog está criado.
9. CONFIGURAR O BLOG
Aceda ao seu blog a partir de www.blogger.com Escreva o seu username e password , escolha a opção Remember me e clique em sign in. A partir daí não é necessário voltar a escrever estes elementos.
Vai então aparecer o nome do seu blog. Basta clicar nele para se abrir a área de edição.
Nesta área de edição encontramos três aspectos distintos: posts, settings e template
1. Post – Permite-lhe escrever, publicar, editar e apagar.
2. Settings – Abrem-se várias hipóteses de configuração do blog: Basics (Básica), Publishing (Publicação) Formatting (Formatação), Archiving (Arquivo), E-mail (Correio) e Members (Membros). Sempre que fizer alguma alteração deve clicar em Save Changes. As alterações só se efectuam após nova publicação.
3. Template – Abrem-se várias hipóteses de acesso ao código html, que pode ser alterado. Sempre que fizer alguma alteração deve clicar em Save Changes. Em Preview podem ver-se as alterações.
Lista do código das cores: http://templates.blogger.com.br/cores.html
O termo blog é um jargão derivado da união das palavras inglesas Web (rede) e log (diário de bordo onde os navegadores registravam os eventos das viagens, principalmente aqueles ligados ao clima). No caso do blog trata-se, portanto, de uma abreviatura de web log, onde Web representa a própria Internet, e log caracteriza os registos que são realizados pelo proprietário do blog - o blogger, ou blogueiro.
Assim, o blog pode ser considerado um diário electrónico que as pessoas criam na Internet, e, de facto, a maioria delas tem utilizado os blogs como diários pessoais. Mas um blog pode ter qualquer tipo de conteúdo e ser utilizado para os mais diversos fins.
Do ponto de vista da forma, o blog confunde-se com o conceito de web page ou site pessoal construído na Web. O que distingue o blog de um site convencional é a facilidade de acesso e de actualização, o que o torna muito mais dinâmico e interactivo do que os sites, sem necessidade de conhecimentos técnicos especializados.
2. LISTA DE BLOGS
Antes de criar o seu blog é conveniente dar uma “espreitadela” a outros blogs já existentes para se familiarizar com a diversidade em relação : aos títulos/nomes, aos endereços que usam, aos modelos existentes e aos conteúdos.
Endereços úteis:
bloconotas/
weblog.com.pt/estatisticas/
http://blogsempt.blogspot.com/
omeudiario.net/ptbloggers/
blogolista
3. ONDE CRIAR O BLOG?
Existem presentemente vários sites gratuitos na Internet onde é possível criar um blog. Alguns são nacionais e outros internacionais, alguns exigem um registo prévio e outros não.
Vamos referenciar alguns dos mais conhecidos:
Aqui ficam alguns endereços e respectivas condições:
http://blogs.sapo.pt/ É necessário um registo Sapo (NetBI)
http://weblog.com.pt Tem que efectuar o pedido por e-mail para geral@weblog.com.pt, indicando:
nome de utilizador___________
senha de primeiro acesso_____________ (a password é emitida depois)Nome do blog ________________
endereço pretendido www.____________.weblog.com.pt
http://blogger.com Sem condições
http://blogger.globo.com/index.jsp Versão brasileira de www.blogger.com – Exige pré-registo
Normalmente os blogs respondem pelos endereços:
· http://nomedoblog.blogspot.com
· www.nomedoblog.blogspot.com
4. COMO CRIAR UM BLOG
A criação de um blog em http://blogs.sapo.pt é fácil e intuitiva e, como se encontra em língua portuguesa, não nos parece necessária qualquer explicação.
Onde diz Crie o seu blog em 2 passos clique em comece já.
Se já tem um registo no sapo pode utilizá-lo. Caso contrário tem que se registar, tarefa que requer alguns minutos.
Vamos explicar como se cria um blog em blogger.com (língua inglesa)
1. Entre no site e em “Create your own blog” clique em “Start now”.
2. Seguidamente vai ter que criar uma conta para o seu blog e, por isso, necessita de:
· Username
· First name
· Last name
· E-mail address (será o e-mail do seu blog)
· Passowrd
Aceite as condições e clique em sign up
3. Segue-se o título/title para o blog e a descrição/description (estes elementos podem ser alterados posteriormente) e a decisão de ser ou não um blog público. Clique em Next.
4. Depois escolha a opção “Host it at BlogSpot” e clique em Next.
5 Chegou o momento de dar um nome ao seu blog. Escreva-o no respectivo rectângulo. Aceite as condições e clique em Next. Caso já exista o nome que escolheu será informado disso.
6. Escolha, entre as várias hipóteses que lhe são apresentadas, o modelo de blog que quer. Antes de decidir clique em Example para ver o aspecto com que ficará o seu blog. Depois clique em Use this no modelo que escolheu e depois em Next.
7. Recebe então a seguinte mensagem, que lhe pede que espere um pouco, enquanto se cria o blog:
Blogger is Creating Your New Blog.
This should only take a moment.
Do not close your browser or click anything!
8. Finalmente abre-se uma nova janela, com o nome new post onde pode começar a escrever e a publicar. O seu blog está criado.
9. CONFIGURAR O BLOG
Aceda ao seu blog a partir de www.blogger.com Escreva o seu username e password , escolha a opção Remember me e clique em sign in. A partir daí não é necessário voltar a escrever estes elementos.
Vai então aparecer o nome do seu blog. Basta clicar nele para se abrir a área de edição.
Nesta área de edição encontramos três aspectos distintos: posts, settings e template
1. Post – Permite-lhe escrever, publicar, editar e apagar.
2. Settings – Abrem-se várias hipóteses de configuração do blog: Basics (Básica), Publishing (Publicação) Formatting (Formatação), Archiving (Arquivo), E-mail (Correio) e Members (Membros). Sempre que fizer alguma alteração deve clicar em Save Changes. As alterações só se efectuam após nova publicação.
3. Template – Abrem-se várias hipóteses de acesso ao código html, que pode ser alterado. Sempre que fizer alguma alteração deve clicar em Save Changes. Em Preview podem ver-se as alterações.
Lista do código das cores: http://templates.blogger.com.br/cores.html
Regresso às origens
Estou de partida para Viseu, onde vou passar o fim de semana. É sempre um regresso às origens, à terra natal, onde se entrecruzam sentimentos diversificados...
Como diria Alberto Caeiro:
"O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia,
Mas o Tejo não é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia
Porque o Tejo não é o rio que corre pela minha aldeia".
O poema completo pode ser lido aqui.
O que a fotografia mostra é o rio da minha aldeia.
Como diria Alberto Caeiro:
"O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia,
Mas o Tejo não é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia
Porque o Tejo não é o rio que corre pela minha aldeia".
O poema completo pode ser lido aqui.
O que a fotografia mostra é o rio da minha aldeia.
Bloguices
O Eduado escreve nas suas Bloguices, que o seu blog nada tem de especial, mas (há sempre um mas!)...
"Mas mexe, inconscientemente, com o meu sistema nervoso, e parece que essa “obrigação” de vir cá todos os dias e a todas as horas se torna algo que me falta fazer durante o dia. Não deveria ser verdade. Mas é".
É mesmo isso, não é Eduardo? E já agora um obrigado pela boa música!!!
"Mas mexe, inconscientemente, com o meu sistema nervoso, e parece que essa “obrigação” de vir cá todos os dias e a todas as horas se torna algo que me falta fazer durante o dia. Não deveria ser verdade. Mas é".
É mesmo isso, não é Eduardo? E já agora um obrigado pela boa música!!!
Morrer lentamente
Retomo, a partir da aba de Heisenberg, um poema de Pablo Neruda
Muere lentamente
quien no viaja,
quien no lee,
Muere lentamente
quien destruye su amor propio,
quien no se deja ayudar.
Muere lentamente
quien se transforma en esclavo del hábito
repitiendo todos los días los mismos trayectos,
quien no cambia de marca,
no se atreve a cambiar el color de su vestimenta
o bien no conversa con quien no conoce.
Muere lentamente quien evita una pasión y su remolino de emociones, justamente éstas que regresan el brillo a los ojos y restauran los corazones destrozados.
Muere lentamente
quien no gira el volante cuando está
infeliz con su trabajo, o su amor,
quien no arriesga lo cierto ni lo incierto
para ir atrás de un sueño
quien no se permite, ni siquiera
una vez en su vida,
huir de los consejos sensatos...
¡ Vive hoy !
¡ Arriesga hoy !
¡ Hazlo hoy !
¡ No te dejes morir lentamente !
¡ NO TE IMPIDAS SER FELIZ !
Pablo Neruda
Muere lentamente
quien no viaja,
quien no lee,
Muere lentamente
quien destruye su amor propio,
quien no se deja ayudar.
Muere lentamente
quien se transforma en esclavo del hábito
repitiendo todos los días los mismos trayectos,
quien no cambia de marca,
no se atreve a cambiar el color de su vestimenta
o bien no conversa con quien no conoce.
Muere lentamente quien evita una pasión y su remolino de emociones, justamente éstas que regresan el brillo a los ojos y restauran los corazones destrozados.
Muere lentamente
quien no gira el volante cuando está
infeliz con su trabajo, o su amor,
quien no arriesga lo cierto ni lo incierto
para ir atrás de un sueño
quien no se permite, ni siquiera
una vez en su vida,
huir de los consejos sensatos...
¡ Vive hoy !
¡ Arriesga hoy !
¡ Hazlo hoy !
¡ No te dejes morir lentamente !
¡ NO TE IMPIDAS SER FELIZ !
Pablo Neruda
Satisfações, desilusões e inquietações
Hoje o meu ego está mesmo intumescido. Resisti a mais um desafio de ténis e continuo em primeiro lugar. O Rui Ribeiro foi um osso duro de roer, mas consegui os parciais 7-6 e 6-2. Com este é quarto jogo que ganho. Mas não joguei como costumo, pois limitei-me muito a responder e não a impor o meu estilo de jogo. Também subi muito pouco à rede. São aspectos a rever num próximo desafio.
Lá pela escola as coisas começam a dar os seus frutos. Já há colegas interessados em aprender como utilizar a Internet na sala de aula (o José Bonito ao solicitar-me hoje ajuda para usar o videoprojector em sala de aula deixou-me completamente boquiaberto!) e outros o que é e como se faz um blog. Já comecei a marcar sessões com os colegas. Mas continuo espantado com o facto de o mundo dos blogs ser uma problemática completamente estranha para os colegas de informática.
Afixei o mapas das acções de formação do Centro de Formação António Sérgio e logo ali apareceram algumas colegas que manifestaram o desejo de frequentar a minha acção denominada NetAprendizagem. Outras houve que não se permitiram esboçar tal intenção, embora esse fosse o meu desejo. Fiquei com a sensação, por alguns comentários que entretanto ouvi, que o número de créditos é um critério decisivo na escolha das acções. Ou seja, as acções que dão mais créditos são "mais desejadas”, o que, para mim, é uma revelação e simultaneamente uma fonte de inquietação.
Em suma, hoje foi de facto um dia prenhe de sentimentos diversos, quiçá, contraditórios, em que se conjugou satisfação com desilusão e inquietação.
Lá pela escola as coisas começam a dar os seus frutos. Já há colegas interessados em aprender como utilizar a Internet na sala de aula (o José Bonito ao solicitar-me hoje ajuda para usar o videoprojector em sala de aula deixou-me completamente boquiaberto!) e outros o que é e como se faz um blog. Já comecei a marcar sessões com os colegas. Mas continuo espantado com o facto de o mundo dos blogs ser uma problemática completamente estranha para os colegas de informática.
Afixei o mapas das acções de formação do Centro de Formação António Sérgio e logo ali apareceram algumas colegas que manifestaram o desejo de frequentar a minha acção denominada NetAprendizagem. Outras houve que não se permitiram esboçar tal intenção, embora esse fosse o meu desejo. Fiquei com a sensação, por alguns comentários que entretanto ouvi, que o número de créditos é um critério decisivo na escolha das acções. Ou seja, as acções que dão mais créditos são "mais desejadas”, o que, para mim, é uma revelação e simultaneamente uma fonte de inquietação.
Em suma, hoje foi de facto um dia prenhe de sentimentos diversos, quiçá, contraditórios, em que se conjugou satisfação com desilusão e inquietação.
Vamos mesmo blogar?
Hoje, dia 3 de Novembro, aconteceu uma daquelas coisas que geralmente pensamos que só aos outros sucedem. Costumava aceder à área de edição do meu blog a partir da página inicial do blogger.com, uma vez que tinha memorizado a hiperligação. Como passei alguns dias sem escrever nada hoje, quando quis fazê-lo tinha-se perdido o link. O mais grave é que não me lembro qual foi o username e a password que usei na criação. Assim, foi necessário começar tudo de novo e criar um novo blog, já que não é possível voltar a editar o doisdedosdeconversa.
Esta situação só vem confirmar uma suspeita que já eu tinha: é necessário "alimentar" continuamente o blog. Espero que o trabalho que tive a refazer o blog sirva para ter aprendido esta lição!
E logo hoje que tinha afixado na escola um A4, intitulado “Blogar”, onde fazia a divulgação de sessões de sensibilização sobre a criação de blogs. Bom, foi a confusão geral. Era toda a gente a perguntar o que é um blog (e alguns que eu achava que tinham a obrigação de saber!) e eu a responder: “têm que ir à sessão de sensibilização!!!”.
Mas há já alguns colegas interessados(e, por isso registo os seus nomes: Anabela Silva, Dina Rodrigues, Augusta Vargas, Ana Carvalho) em levar as suas turmas a estas sessões e, por isso, já acertei com eles dias e horas. Espero não os desiludir. Já comecei a escrever um guião para explicar como é que se cria um blog.
Parafraseando o Fernando Alves a “espuma dos dias” traz à tona recordações diversas, nestes oito dias de ausência, já que, como foi referido, hoje é dia - é melhor dizer noite, dado o adiantado da hora! - de recriar o blog:
- a minha consagração como número um no torneio de ténis e a alegria e a confiança que daí adveio;
- o investimento que fiz na melhoria das condições informáticas da escola e a disponibilidade que manifestei, por escrito, para fazer sessões de formação a colegas sobre a utilização da Internet na sala de aula – e o fraco eco que até agora me foi proporcionado (não fora a Albertina e a Olga e seria um verdadeiro descalabro!);
- consumei a transferência dos jogos de voley do D. Dinis para a Eça de Queirós, por um preço meramente simbólico;
- a minha relação com o Bruno está a entrar numa nova fase, mais solidária e cúmplice.
Esta situação só vem confirmar uma suspeita que já eu tinha: é necessário "alimentar" continuamente o blog. Espero que o trabalho que tive a refazer o blog sirva para ter aprendido esta lição!
E logo hoje que tinha afixado na escola um A4, intitulado “Blogar”, onde fazia a divulgação de sessões de sensibilização sobre a criação de blogs. Bom, foi a confusão geral. Era toda a gente a perguntar o que é um blog (e alguns que eu achava que tinham a obrigação de saber!) e eu a responder: “têm que ir à sessão de sensibilização!!!”.
Mas há já alguns colegas interessados(e, por isso registo os seus nomes: Anabela Silva, Dina Rodrigues, Augusta Vargas, Ana Carvalho) em levar as suas turmas a estas sessões e, por isso, já acertei com eles dias e horas. Espero não os desiludir. Já comecei a escrever um guião para explicar como é que se cria um blog.
Parafraseando o Fernando Alves a “espuma dos dias” traz à tona recordações diversas, nestes oito dias de ausência, já que, como foi referido, hoje é dia - é melhor dizer noite, dado o adiantado da hora! - de recriar o blog:
- a minha consagração como número um no torneio de ténis e a alegria e a confiança que daí adveio;
- o investimento que fiz na melhoria das condições informáticas da escola e a disponibilidade que manifestei, por escrito, para fazer sessões de formação a colegas sobre a utilização da Internet na sala de aula – e o fraco eco que até agora me foi proporcionado (não fora a Albertina e a Olga e seria um verdadeiro descalabro!);
- consumei a transferência dos jogos de voley do D. Dinis para a Eça de Queirós, por um preço meramente simbólico;
- a minha relação com o Bruno está a entrar numa nova fase, mais solidária e cúmplice.
Ténis e computadores
Ontem, 26 de Outubro, foi dia de uma partida de ténis para o torneio escada. Ganhei ao Carlos Silva por 6-0 e 6-2. O jogo correu-me mesmo bem, e soube-me muito bem jogar. O ténis é, aliás, uma actividade que me vem dando muito gozo...A capacidade para controlar as jogadas, para colocar a bola onde se quer é espectacular. Mas, às vezes, nem tudo sai bem.. e tenho que aperfeiçoar muito a batida de esquerda.
Hoje foi dia de terminar a tarefa da distribuição dos computadores pelas salas de aulas. Ao todo instalei nesta semana dez PC's. Foi obra! Estou muito ansioso por ver o uso que se vai fazer destas máquinas.
Hoje foi dia de terminar a tarefa da distribuição dos computadores pelas salas de aulas. Ao todo instalei nesta semana dez PC's. Foi obra! Estou muito ansioso por ver o uso que se vai fazer destas máquinas.
Recortes de imprensa
A propósito do que tem vindo a acontecer, aqui ficam alguns recortes de imprensa.
Miguel Sousa Tavares, no Público de 14/10/2004:
"Com dois dias de intervalo, conhecemos dois acórdãos do Tribunal da Relação de Lisboa referentes à prisão preventiva do deputado Paulo Pedroso. O primeiro arrasou a investigação em curso, o trabalho do Ministério Público e a decisão de prisão preventiva do juiz de instrução. O segundo arrasou a defesa do arguido, subscreveu por inteiro a posição do MP e do juiz, mas foi ainda mais longe: numas insólitas e deslocadas considerações, dedicou-se também a arrasar o carácter do suspeito, num tom de ódio que se percebe extensível a toda a classe política. Mais do que decidir que a prisão preventiva era legal, os desembargadores passaram directamente à sentença condenatória, acrescentando-lhe o enxovalho do arguido e um panfleto político para destinatários certos. Socorrendo-me do "Dicionário da duplicidade quotidiana", de Pacheco Pereira, confesso que "nunca antes" tinha visto tal coisa. Mas os tempos vão, de facto, para coisas nunca antes vistas"
Helena Matos, no Público de 15/19/2004:
"A culpa é do sistema. Em Maio, o bastonário da Ordem dos Advogados e dirigentes do PS discutiram documentos em segredo de justiça. O bastonário não considerou que tal colidisse com o seu cargo e os dirigentes do PS também não. Em Outubro, o mesmo bastonário sugeriu que se pusesse termo ao procurador-geral da República porque este não põe termo às fugas ao segredo de justiça. No mesmo mês de Outubro, o PS considera também que as fugas ao segredo de justiça visam destruir os dirigentes daquele partido".
Augusto Santos Silva, no Público de 15/19/2004:
"Duas últimas perguntas, dirigidas aos cínicos. Dizem que o PS ficou prisioneiro do processo da Casa da Pia. Mas não seria esse o objectivo subjacente à implicação de Paulo Pedroso? Dizem que a liderança de Ferro Rodrigues foi irremediavelmente atingida com a divulgação selectiva de expressões colhidas em escutas. Sim, é verdade que levou um tiro à queima-roupa, e pelas costas. Mas o que se espera de democratas é que emprestem punhais aos assassinos ou que os combatam, defendendo a liberdade e o direito?
Portanto, da minha parte, é não, essa palavra-chave da liberdade. Não cedo à tentação fascista de destruir pessoas nos telejornais. Não cedo à tentação totalitária dos poderes ocultos. Não cedo aos justiceiros que só aceitam as decisões dos tribunais se lhes forem favoráveis. Não cedo aos cínicos, que me convidam a reduzir a vida cívica a uma sucessão de abutres. Não cedo a quem quer condicionar ou diminuir a liberdade".
Miguel Sousa Tavares, no Público de 14/10/2004:
"Com dois dias de intervalo, conhecemos dois acórdãos do Tribunal da Relação de Lisboa referentes à prisão preventiva do deputado Paulo Pedroso. O primeiro arrasou a investigação em curso, o trabalho do Ministério Público e a decisão de prisão preventiva do juiz de instrução. O segundo arrasou a defesa do arguido, subscreveu por inteiro a posição do MP e do juiz, mas foi ainda mais longe: numas insólitas e deslocadas considerações, dedicou-se também a arrasar o carácter do suspeito, num tom de ódio que se percebe extensível a toda a classe política. Mais do que decidir que a prisão preventiva era legal, os desembargadores passaram directamente à sentença condenatória, acrescentando-lhe o enxovalho do arguido e um panfleto político para destinatários certos. Socorrendo-me do "Dicionário da duplicidade quotidiana", de Pacheco Pereira, confesso que "nunca antes" tinha visto tal coisa. Mas os tempos vão, de facto, para coisas nunca antes vistas"
Helena Matos, no Público de 15/19/2004:
"A culpa é do sistema. Em Maio, o bastonário da Ordem dos Advogados e dirigentes do PS discutiram documentos em segredo de justiça. O bastonário não considerou que tal colidisse com o seu cargo e os dirigentes do PS também não. Em Outubro, o mesmo bastonário sugeriu que se pusesse termo ao procurador-geral da República porque este não põe termo às fugas ao segredo de justiça. No mesmo mês de Outubro, o PS considera também que as fugas ao segredo de justiça visam destruir os dirigentes daquele partido".
Augusto Santos Silva, no Público de 15/19/2004:
"Duas últimas perguntas, dirigidas aos cínicos. Dizem que o PS ficou prisioneiro do processo da Casa da Pia. Mas não seria esse o objectivo subjacente à implicação de Paulo Pedroso? Dizem que a liderança de Ferro Rodrigues foi irremediavelmente atingida com a divulgação selectiva de expressões colhidas em escutas. Sim, é verdade que levou um tiro à queima-roupa, e pelas costas. Mas o que se espera de democratas é que emprestem punhais aos assassinos ou que os combatam, defendendo a liberdade e o direito?
Portanto, da minha parte, é não, essa palavra-chave da liberdade. Não cedo à tentação fascista de destruir pessoas nos telejornais. Não cedo à tentação totalitária dos poderes ocultos. Não cedo aos justiceiros que só aceitam as decisões dos tribunais se lhes forem favoráveis. Não cedo aos cínicos, que me convidam a reduzir a vida cívica a uma sucessão de abutres. Não cedo a quem quer condicionar ou diminuir a liberdade".
Desporto e computadores
Finalmente realizou-se o jogo de futebol entre professores e alunos, depois de dois sucessivos adiamentos. Bom, há que dizê-lo: o resultado não foi nada brilhante, pois perdemos por 7 - 1. Mas se tivermos em conta a qualidade da equipa adversária, até se pode considerar um resultado honroso, pois eles são, na sua maior parte, jogadores federados que alinham em clubes. Assim... é justificável o resultado.
Pelos profes alinharam: eu, Mário, António Cruz, Zé Ferreira (que foi uma revelação na baliza), Vitor e Leonel.
Creio que foi um bom momento de convívio que serviu para cimentar relações e cumplicidades entre profes e alunos. Por isso, parece-me que é uma actividade em que se deve investir mais.
Aproveitei hoje o dia para passar pela Eça de Queirós para saber as hipóteses de alugar o pavilhão para o voley. Receberam-me de um modo muito simpático e logo ali se dispuseram resolver o problema, na medida em que há muitos sábados com desporto escolar. Quanto ao preço foi dito que bastaria pagar ao funcionário, o que é muito bom. Assim sendo penso que estão reunidas as condições para deixarmos o D. Dinis. Tenho que avisar a restante equipa desta novidade.
Apesar de ser o meu dia de folga na escola lá tive que ir para continuar a minha tarefa da distribuição dos PC's pelas salas. Saí de lá já eram 19 horas, mas consegui colocar mais 5 PC's nas salas de aula. Ou seja, neste momento já só faltam duas salas!!!
Pelos profes alinharam: eu, Mário, António Cruz, Zé Ferreira (que foi uma revelação na baliza), Vitor e Leonel.
Creio que foi um bom momento de convívio que serviu para cimentar relações e cumplicidades entre profes e alunos. Por isso, parece-me que é uma actividade em que se deve investir mais.
Aproveitei hoje o dia para passar pela Eça de Queirós para saber as hipóteses de alugar o pavilhão para o voley. Receberam-me de um modo muito simpático e logo ali se dispuseram resolver o problema, na medida em que há muitos sábados com desporto escolar. Quanto ao preço foi dito que bastaria pagar ao funcionário, o que é muito bom. Assim sendo penso que estão reunidas as condições para deixarmos o D. Dinis. Tenho que avisar a restante equipa desta novidade.
Apesar de ser o meu dia de folga na escola lá tive que ir para continuar a minha tarefa da distribuição dos PC's pelas salas. Saí de lá já eram 19 horas, mas consegui colocar mais 5 PC's nas salas de aula. Ou seja, neste momento já só faltam duas salas!!!
Um dia histórico
Quinta feira, 23 de Outubro
Poder-se-ia dizer que hoje é um dia histórico: consegui colocar os primeiros computadores, com ligação à Internet, em salas de aula, mais concretamente, na sala de Geografia e no laboratório de Física.
É claro que existem várias salas com computadores, onde "se dão aulas de informática" - acho que é mesmo isto. Nas outras salas, ditas "normais", tem predominado a voz do professor, o quadro e, esporadicamente, o retroprojector. Agora há mais um recurso e parece-me que há vários colegas muito motivados para o usar. Depois, espero pelo contágio.
Como já tinha escrito há alguns dias esta era uma das minhas apostas: levar a Internet à sala de aula. Estou muito curioso para ver qual vai ser o uso que se vai fazer das potencialidades que este novo recurso tecnológico contém.
Neste momento tenho já praticamente prontos para instalar mais sete PC's, que se destinam às salas de aulas dos grupos disciplinares: Matemática, Economia/Direito, Línguas Estrangeiras, Filosofia, História, Língua Portuguesa e Laboratório de Biologia. Penso que na próxima semana ficará tudo no seu devido lugar. Depois é necessário verificar o que é que vai acontecer, que tipo de uso é que as pessoas vão dar a esta tecnologia.
Esta tem sido uma cruzada estóica, heróica e solipsista. Por isso, não posso deixar de estar atento ao desenrolar dos acontecimentos...
Poder-se-ia dizer que hoje é um dia histórico: consegui colocar os primeiros computadores, com ligação à Internet, em salas de aula, mais concretamente, na sala de Geografia e no laboratório de Física.
É claro que existem várias salas com computadores, onde "se dão aulas de informática" - acho que é mesmo isto. Nas outras salas, ditas "normais", tem predominado a voz do professor, o quadro e, esporadicamente, o retroprojector. Agora há mais um recurso e parece-me que há vários colegas muito motivados para o usar. Depois, espero pelo contágio.
Como já tinha escrito há alguns dias esta era uma das minhas apostas: levar a Internet à sala de aula. Estou muito curioso para ver qual vai ser o uso que se vai fazer das potencialidades que este novo recurso tecnológico contém.
Neste momento tenho já praticamente prontos para instalar mais sete PC's, que se destinam às salas de aulas dos grupos disciplinares: Matemática, Economia/Direito, Línguas Estrangeiras, Filosofia, História, Língua Portuguesa e Laboratório de Biologia. Penso que na próxima semana ficará tudo no seu devido lugar. Depois é necessário verificar o que é que vai acontecer, que tipo de uso é que as pessoas vão dar a esta tecnologia.
Esta tem sido uma cruzada estóica, heróica e solipsista. Por isso, não posso deixar de estar atento ao desenrolar dos acontecimentos...
Lei de bases da educação e futuro da escola
Hoje realizou-se na escola uma mesa redonda sobre a proposta da lei de bases da educação. Foram convidados a integrar a mesa representantes de todos os partidos políticos, com assento na Assembleia, representantes das Federações sindicais e colegas da Comissão Executiva das escolas Eça de Queirós e Fernando Pessoa.
Não pude estar presente durante muito tempo. Mas ouvi a colega da Eça de Queirós e o deputado do PSD. Este último falou que nunca mais se calava. Quando saí, já eram quase 6 horas, e ainda não tinham usado da palavra o representante do PCP, o representante da FENPROF, o representante do Bloco de Esquerda e o colega da Fernando Pessoa. Imagino o que é que deve ter sido o resto daquela sessão!!!
Assim, iniciativas destas que à partida tinham todas as condições para serem interessantes, acabam por ser contraproducentes.
Mas hoje durante a manhã a escola esteve agitada porque surgiu mais um boato: vamos ser integrados na Eça de Queirós. De quando em vez surgem estas coisas e temos que lhes dar o devido valor. Se os boatos determinassem o nosso futuro já há muito que tínhamos acabado. Felizmente que não é assim. Mas nestas coisas há sempre um fundo de verdade, como se costuma dizer. Por isso, é necessário estar atento.
Estive, por isso, a tratar com o António mais uma exposição sobre o futuro da escola. Só que desta vez vamos dirigi-la ao ministro. Tem que ser assim, já que ninguém nos responde!
No meio de tudo isto há uma questão de fundo que subsiste: trabalhar em condições destas não é nada estimulante.
Aqui fica uma fotografia da sessão. Neste link podem ser vistas outras.
Não pude estar presente durante muito tempo. Mas ouvi a colega da Eça de Queirós e o deputado do PSD. Este último falou que nunca mais se calava. Quando saí, já eram quase 6 horas, e ainda não tinham usado da palavra o representante do PCP, o representante da FENPROF, o representante do Bloco de Esquerda e o colega da Fernando Pessoa. Imagino o que é que deve ter sido o resto daquela sessão!!!
Assim, iniciativas destas que à partida tinham todas as condições para serem interessantes, acabam por ser contraproducentes.
Mas hoje durante a manhã a escola esteve agitada porque surgiu mais um boato: vamos ser integrados na Eça de Queirós. De quando em vez surgem estas coisas e temos que lhes dar o devido valor. Se os boatos determinassem o nosso futuro já há muito que tínhamos acabado. Felizmente que não é assim. Mas nestas coisas há sempre um fundo de verdade, como se costuma dizer. Por isso, é necessário estar atento.
Estive, por isso, a tratar com o António mais uma exposição sobre o futuro da escola. Só que desta vez vamos dirigi-la ao ministro. Tem que ser assim, já que ninguém nos responde!
No meio de tudo isto há uma questão de fundo que subsiste: trabalhar em condições destas não é nada estimulante.
Aqui fica uma fotografia da sessão. Neste link podem ser vistas outras.
Pedro Campos
Hoje fui almoçar com o Pedro Campos. Foi um almoço difícil de agendar, porque surgiram, nos últimos tempos vários imprevistos, de parte a parte.
Já não nos encontrávamos desde meados de Julho. Para mim é sempre gratificante partilhar algum do meu tempo com o Pedro.
Conhecemo-nos na Vitorino Nemésio, já lá vão uns anitos (penso que em 88/89). Era um tempo em que disponibilidade, ousadia e iniciativa se conjugavam perfeitamente. As primeiras Nemesianas, realizadas em 1990, são disso um belo exemplo. Eu, o Pedro o Teodoro e um grupo de alunos, dos quais ainda recordo o Bruno e o Bandeiras, empenhámo-nos de um modo único e daí resultou uma semana muito rica do ponto de vista cultural, político e académico.
Mais tarde, em 91/92 partilhei com o Pedro a gestão da escola. Não fora ele a desafiar-me e, certamente, eu nunca teria apanhado esse barco. Mas foi uma gestão que marcou a vida da escola. Ele abandonar-nos-ia no ano seguinte por um capricho do concurso de professores que não o colocou, e, de uma assentada, a Vitorino Nemésio perdia um dos seus pilares fundamentais.
Ainda hoje é uma referência para muitos daqueles que tiveram o privilégio de ter a sua amizade e companhia.
Agora o Pedro é director pedagógico da Escola Profissional Val do Rio, em Oeiras. Mas, nas nossas conversas, fala sempre da "nossa escola".
Ainda hoje, ao almoço, quando o lembrei que em 2005 vamos fazer 25 anos, começou imediatamente a fazer projectos para coisas que se poderiam realizar.
É assim o Pedro: sonhador, visionário, futurista, utópico (no bom sentido).
Já não nos encontrávamos desde meados de Julho. Para mim é sempre gratificante partilhar algum do meu tempo com o Pedro.
Conhecemo-nos na Vitorino Nemésio, já lá vão uns anitos (penso que em 88/89). Era um tempo em que disponibilidade, ousadia e iniciativa se conjugavam perfeitamente. As primeiras Nemesianas, realizadas em 1990, são disso um belo exemplo. Eu, o Pedro o Teodoro e um grupo de alunos, dos quais ainda recordo o Bruno e o Bandeiras, empenhámo-nos de um modo único e daí resultou uma semana muito rica do ponto de vista cultural, político e académico.
Mais tarde, em 91/92 partilhei com o Pedro a gestão da escola. Não fora ele a desafiar-me e, certamente, eu nunca teria apanhado esse barco. Mas foi uma gestão que marcou a vida da escola. Ele abandonar-nos-ia no ano seguinte por um capricho do concurso de professores que não o colocou, e, de uma assentada, a Vitorino Nemésio perdia um dos seus pilares fundamentais.
Ainda hoje é uma referência para muitos daqueles que tiveram o privilégio de ter a sua amizade e companhia.
Agora o Pedro é director pedagógico da Escola Profissional Val do Rio, em Oeiras. Mas, nas nossas conversas, fala sempre da "nossa escola".
Ainda hoje, ao almoço, quando o lembrei que em 2005 vamos fazer 25 anos, começou imediatamente a fazer projectos para coisas que se poderiam realizar.
É assim o Pedro: sonhador, visionário, futurista, utópico (no bom sentido).
Evidências da blogosfera
Numa análise muito superficial do que vai sucedendo na blogosfera deparamos com um conjunto diversificado de características, das quais se salientam três:
1. a capacidade de escrita é diluviana ;
2. é vertiginoso o poder de actualização;
3. cresce quotidiana e exponencialmente o número de blogistas .
Ou seja, cada vez há mais gente a escrever, escreve-se muitíssimo e escreve-se, na hora, sobre o que está a acontecer.
Mas há outras especificidades dos blogues:
- não há assunto que não escape à escrita; escreve-se sobre tudo;
- a esfera política é certamente um objecto muito blogado;
- há blogues com carácter muito intimista;
- grande parte dos blogues são produtos perfeitamente triviais;
- há muitos bloguistas que já dominam técnicas de html.
Se é certo que constatamos a existência de algumas limitações em termos de publicação, verifica-se que há já quem saiba contorná-las.
Decididamente os blogues vieram para ficar!
Entretanto acabo de ler no suplemento "Computadorse" do Jornal Público o seguinte:
"Foi lançado na passada semana o primeiro livro de autores nacionais sobre os blogues. "Blogs" foi escrito por Paulo Querido e Luís Ene".
E a notícia continua:
"O livro aproveita a vaga de mediatismo e consequente interesse sobre os blogues nos últimos meses para falar da sua existência e emergência, explicar como criar um e entrevistar alguns dos envolvidos nos últimos meses neste movimento. Termina com uma lista de blogues nacionais, explicada e assumida como uma escolha pessoal dos autores, mas que se pretendem como "uma lista dos blogues mais representativos da blogosfera portuguesa, organizada por temas".
Mais informações sobre o livro podem ser encontradas aqui: BLOGS
1. a capacidade de escrita é diluviana ;
2. é vertiginoso o poder de actualização;
3. cresce quotidiana e exponencialmente o número de blogistas .
Ou seja, cada vez há mais gente a escrever, escreve-se muitíssimo e escreve-se, na hora, sobre o que está a acontecer.
Mas há outras especificidades dos blogues:
- não há assunto que não escape à escrita; escreve-se sobre tudo;
- a esfera política é certamente um objecto muito blogado;
- há blogues com carácter muito intimista;
- grande parte dos blogues são produtos perfeitamente triviais;
- há muitos bloguistas que já dominam técnicas de html.
Se é certo que constatamos a existência de algumas limitações em termos de publicação, verifica-se que há já quem saiba contorná-las.
Decididamente os blogues vieram para ficar!
Entretanto acabo de ler no suplemento "Computadorse" do Jornal Público o seguinte:
"Foi lançado na passada semana o primeiro livro de autores nacionais sobre os blogues. "Blogs" foi escrito por Paulo Querido e Luís Ene".
E a notícia continua:
"O livro aproveita a vaga de mediatismo e consequente interesse sobre os blogues nos últimos meses para falar da sua existência e emergência, explicar como criar um e entrevistar alguns dos envolvidos nos últimos meses neste movimento. Termina com uma lista de blogues nacionais, explicada e assumida como uma escolha pessoal dos autores, mas que se pretendem como "uma lista dos blogues mais representativos da blogosfera portuguesa, organizada por temas".
Mais informações sobre o livro podem ser encontradas aqui: BLOGS
Ténis
Hoje, durante a manhã, fui bater umas bolas com o Eduardo, apesar de o tempo estar ligeiramente chuvoso.
No início desta nova temporada virei-me decididamente para o Clube Tejo, abandonando - espero que não definitivamente - o estádio nacional e a companhia do pessoal da Assembleia da República. Mas era a opção a tomar para acabar, de vez, com a stressante, desenfreada e bissemanal corrida pela segunda circular até ao Jamor.
Agora, no Clube Tejo, é tudo muito mais fácil e gratificante: fica aqui mesmo ao pé da porta, e o ambiente é fixe. O Jaime tem sabido criar as condições para que isso aconteça.
À quinta feira faço o meu treino semanal com o Dário e, sempre que posso, aproveito para jogar com outros parceiros, ao longo da semana. Às sextas feiras, quando é possível, lá tenho trazido o Carlos Afonso e o Queirós até estas bandas para batermos umas bolas. Eles são verdadeiramente aficcionados do ténis e, para mim, é sempre um prazer desfrutar da sua companhia.
Sempre que me desloco ao Clube Tejo para jogar faço-o com imenso prazer. Está a saber-me mesmo bem esta viragem e esta aposta.
No início desta nova temporada virei-me decididamente para o Clube Tejo, abandonando - espero que não definitivamente - o estádio nacional e a companhia do pessoal da Assembleia da República. Mas era a opção a tomar para acabar, de vez, com a stressante, desenfreada e bissemanal corrida pela segunda circular até ao Jamor.
Agora, no Clube Tejo, é tudo muito mais fácil e gratificante: fica aqui mesmo ao pé da porta, e o ambiente é fixe. O Jaime tem sabido criar as condições para que isso aconteça.
À quinta feira faço o meu treino semanal com o Dário e, sempre que posso, aproveito para jogar com outros parceiros, ao longo da semana. Às sextas feiras, quando é possível, lá tenho trazido o Carlos Afonso e o Queirós até estas bandas para batermos umas bolas. Eles são verdadeiramente aficcionados do ténis e, para mim, é sempre um prazer desfrutar da sua companhia.
Sempre que me desloco ao Clube Tejo para jogar faço-o com imenso prazer. Está a saber-me mesmo bem esta viragem e esta aposta.
A dor
Há já oito dias que ando a tentar contornar uma dor que me dilacera o peito. Mas não consigo. Por isso, tenho que verbalizá-la escrevendo sobre a sua razão de ser: o falecimento do Jaime.
Foi um acontecimento que veio abalar a quietude destes amenos dias de Outono. É sempre desolador ver partir alguém, mas, na flor da idade, ainda o é muito mais.
Em Souropires vi muita gente inconformada com a partida do Jaime, exprimindo, de um modo tão humano, com palavras e com lágrimas, a dor que lhes ia no coração. Encorporei-me nessa torrente e aí permaneci solidário.
E é em momentos como estes, em que não conseguimos conter as lágrimas, que questionamos os ditames da natureza e nos permitimos afirmar: há idades em que devia ser proibido morrer.
Estes recentes acontecimentos de Souropires transportam uma outra imagem da vida, onde o passado e o futuro ganham outra dimensão. Saibamos nós ler os indícios....
Foi um acontecimento que veio abalar a quietude destes amenos dias de Outono. É sempre desolador ver partir alguém, mas, na flor da idade, ainda o é muito mais.
Em Souropires vi muita gente inconformada com a partida do Jaime, exprimindo, de um modo tão humano, com palavras e com lágrimas, a dor que lhes ia no coração. Encorporei-me nessa torrente e aí permaneci solidário.
E é em momentos como estes, em que não conseguimos conter as lágrimas, que questionamos os ditames da natureza e nos permitimos afirmar: há idades em que devia ser proibido morrer.
Estes recentes acontecimentos de Souropires transportam uma outra imagem da vida, onde o passado e o futuro ganham outra dimensão. Saibamos nós ler os indícios....
Levar a montanha a Maomé
Tenho andado muito ocupado lá pela escola, às voltas com os computadores. Primeiro foram os do Nónio/Centro de Recursos, onde tenho estado a fazer upgrades (substituir a motherboard, o processador, a fonte de alimentação... e, claro, depois formatar...), passando de processadores de 400MHZ para 2,4. Esta é uma tarefa que está quase terminada, mas que tem "dado água pela barba".
Concomitantemente, e porque o Bruno nunca mais tratava do assunto, lá tive que instalar tomadas em 12 salas e fazer todas as ligações do switch da sala 5 para estas salas.
Entretanto lá vou ocupando uma parte significativa do meu tempo na sala 7 (que neste momento está transformada num armazém de informática!!), para descobrir, no meio daquele lixo todo, alguma coisa que possa ser utilizado. E uma vez descoberto...configurar, formatar, etc, etc...
Tudo isto porque estou numa cruzada de levar a Internet até à sala de aula - embora neste caso sejam só 12 salas. Esta cruzada é sucedânea de uma outra que consistiu na criação do Centro Nónio (presentemente com 10 computadores com ligação à Internet). E o que constatei ao longo destes anos é que estava ali, e está, um recurso precioso que os professores quase não utilizam - os dedos das duas mãos são suficientes para a contagem dos professores que usaram este recurso... Por isso, o raciocínio foi o seguinte: como Maomé não vai à montanha, então vamos levar a montanha a Maomé. E foi assim que parti para a cruzada de colocar computadores em algumas salas de aula.
Mas no meio de toda esta azáfama há sempre latente uma ténue interrogação: será que todo este trabalho vai contribuir para tornar mais actual e interessante o processo de ensino/aprendizagem? Ou seja, para melhorar a qualidade das aprendizagens? É uma interrogação que tenderá a subsistir e que só daqui a algum tempo é que se poderá ver o resultado.
Para já, pelo menos, fica-me essa consolação de ter levado a Internet à sala de aula, pondo à disposição de professores e alunos um recurso precioso.
Concomitantemente, e porque o Bruno nunca mais tratava do assunto, lá tive que instalar tomadas em 12 salas e fazer todas as ligações do switch da sala 5 para estas salas.
Entretanto lá vou ocupando uma parte significativa do meu tempo na sala 7 (que neste momento está transformada num armazém de informática!!), para descobrir, no meio daquele lixo todo, alguma coisa que possa ser utilizado. E uma vez descoberto...configurar, formatar, etc, etc...
Tudo isto porque estou numa cruzada de levar a Internet até à sala de aula - embora neste caso sejam só 12 salas. Esta cruzada é sucedânea de uma outra que consistiu na criação do Centro Nónio (presentemente com 10 computadores com ligação à Internet). E o que constatei ao longo destes anos é que estava ali, e está, um recurso precioso que os professores quase não utilizam - os dedos das duas mãos são suficientes para a contagem dos professores que usaram este recurso... Por isso, o raciocínio foi o seguinte: como Maomé não vai à montanha, então vamos levar a montanha a Maomé. E foi assim que parti para a cruzada de colocar computadores em algumas salas de aula.
Mas no meio de toda esta azáfama há sempre latente uma ténue interrogação: será que todo este trabalho vai contribuir para tornar mais actual e interessante o processo de ensino/aprendizagem? Ou seja, para melhorar a qualidade das aprendizagens? É uma interrogação que tenderá a subsistir e que só daqui a algum tempo é que se poderá ver o resultado.
Para já, pelo menos, fica-me essa consolação de ter levado a Internet à sala de aula, pondo à disposição de professores e alunos um recurso precioso.
O livro dos vinhos
Ontem foi o dia do lançamento do livro do João Paulo Martins "Vinhos de Portugal 2004". O evento deu-se no restaurante do Clube de Golfe da Bela Vista.
Para mim foi uma estreia absoluta, pois desconhecia completamente o local. Mas fiquei muito bem impressionado, sobretudo com a vista.
Quanto ao evento, e como já vem sendo tradição nos últimos anos, beberam-se umas belas pingas - ainda provei uma boa meia dúzia delas - acompanhadas por alguns petiscos bem saborosos, se bem que em quantidade não muito abundante.
Lá estive à conversa com a Cila (que anualmente zela pela minha presença), o João Nuno, a Cristina e o Nelson (da D. Quixote), que acabou por falar do seu blog - aqui fica o link para os textosdecontracapa.
A acompanhar este "Vinhos de Portugal 2004" o João Paulo e a D. Quixote lançaram também um opúsculo chamado "10 anos de provas - Os melhores vinhos da cada ano" .
Quando tentei colocar aqui uma imagem do livro lembrei-me, naturalmente, da Editora D. Quixote, uma vez que foi ela a publicá-lo. Fiz uma pesquisa no google, perdi uma série considerável de tempo e não consegui encontrar o site da editora. Será possível que não exista? Eu não quero acreditar!!!!
De modo que tive que andar a pesquisar pelo dito cujo livro. Mas não encontrei a edição de 2004. Só me restou passá-lo no scanner. Aqui ficam as imagens dos dois exemplares.
Para mim foi uma estreia absoluta, pois desconhecia completamente o local. Mas fiquei muito bem impressionado, sobretudo com a vista.
Quanto ao evento, e como já vem sendo tradição nos últimos anos, beberam-se umas belas pingas - ainda provei uma boa meia dúzia delas - acompanhadas por alguns petiscos bem saborosos, se bem que em quantidade não muito abundante.
Lá estive à conversa com a Cila (que anualmente zela pela minha presença), o João Nuno, a Cristina e o Nelson (da D. Quixote), que acabou por falar do seu blog - aqui fica o link para os textosdecontracapa.
A acompanhar este "Vinhos de Portugal 2004" o João Paulo e a D. Quixote lançaram também um opúsculo chamado "10 anos de provas - Os melhores vinhos da cada ano" .
Quando tentei colocar aqui uma imagem do livro lembrei-me, naturalmente, da Editora D. Quixote, uma vez que foi ela a publicá-lo. Fiz uma pesquisa no google, perdi uma série considerável de tempo e não consegui encontrar o site da editora. Será possível que não exista? Eu não quero acreditar!!!!
De modo que tive que andar a pesquisar pelo dito cujo livro. Mas não encontrei a edição de 2004. Só me restou passá-lo no scanner. Aqui ficam as imagens dos dois exemplares.
Futebol e colegas
Estava previsto para hoje um jogo de futebol entre alunos e profes. Mas o mau tempo não permitiu que se concretizasse o evento. Ficou adiado para a próxima terça feira.
O Mário, que tem sido um bom colega de escola e um bom parceiro de mails, é o grande organizador destas iniciativas. Ainda bem que há alguém a organizar coisas destas.
E é precisamente no meio destas coisas que se vão criando algumas cumplicidades, como foi o caso daquela conversa fortuita sobre a nova colega que acabava de passar....
O Mário, que tem sido um bom colega de escola e um bom parceiro de mails, é o grande organizador destas iniciativas. Ainda bem que há alguém a organizar coisas destas.
E é precisamente no meio destas coisas que se vão criando algumas cumplicidades, como foi o caso daquela conversa fortuita sobre a nova colega que acabava de passar....
Zé Carvalho
Recebi hoje um mail do Zé Carvalho, um velho amigo dos tempos da Faculdade e que, desde então, nunca mais voltei a ver.
Tenho tido, ao longo destes anos, notícias esporádicas dele (sobretudo através do Emanuel), nomeadamente as que se relacionam com o seu filho e craque de bola Dany, com a publicação de manuais escolares de filosofia, etc.
Eu já tinha tentado contactá-lo há um ano... mas ele não respondeu à minha missiva. Mas ainda bem que escreveu. Gostava de encontrá-lo. Aliás disse-lhe isso no mail que lhe enviei.
Já agora: era bom trazer o Emanuel para esse encontro.
Tenho tido, ao longo destes anos, notícias esporádicas dele (sobretudo através do Emanuel), nomeadamente as que se relacionam com o seu filho e craque de bola Dany, com a publicação de manuais escolares de filosofia, etc.
Eu já tinha tentado contactá-lo há um ano... mas ele não respondeu à minha missiva. Mas ainda bem que escreveu. Gostava de encontrá-lo. Aliás disse-lhe isso no mail que lhe enviei.
Já agora: era bom trazer o Emanuel para esse encontro.
Apreensão
Entrei hoje, como aliás o faço muitas vezes, na sala de fumo para mudar a música dos intervalos. E foi numa dessas minhas passagens meteóricas que a Margarida Santos me disse que eu andava ausente, distante... que ninguém me via...
Confesso que me ressenti desta tirada, ao longo do dia. É certo que a Margarida já está fora da escola há alguns anos (3?). Nesse tempo eu ainda era fumador (vai fazer em Novembro dois anos, uf!) e como tal era um assíduo frequentador da sala da amena cavaqueira. Depois fui-me retirando cada vez mais e confesso que só passo por lá por estrita obrigação - a mudança da música - já que aquele ambiente me diz muito pouco. O ambiente é irrespirável!!!
Como é que daqui para a frente vou gerir esta tirada da Margarida Santos?
Confesso que me ressenti desta tirada, ao longo do dia. É certo que a Margarida já está fora da escola há alguns anos (3?). Nesse tempo eu ainda era fumador (vai fazer em Novembro dois anos, uf!) e como tal era um assíduo frequentador da sala da amena cavaqueira. Depois fui-me retirando cada vez mais e confesso que só passo por lá por estrita obrigação - a mudança da música - já que aquele ambiente me diz muito pouco. O ambiente é irrespirável!!!
Como é que daqui para a frente vou gerir esta tirada da Margarida Santos?
Grande bagunça na colocação de professores
Hoje dei comigo a descarregar quase uma centena de mails provenientes de candidatos a dois horários, melhor dizendo dois mini-horários (um de 10 e outro de 9 horas).
Sucede que este ano o concurso de professores tem sido a grande bagunçada. Agora é através de mail, de fax, de telefone que se apresentam as candidaturas. E, como é de esperar, cada um dos eventuais candidatos contacta o maior número possível de escolas, na vã esperança de conseguir alcançar um lugar. Imagine-se, pois a odisseia em que os candidatos a professores se viram enredados.
Por outro lado, as escolas estão completamente assoberbadas com mails, faxes, telefonemas, sem capacidade de resposta e de decisão, porque não podem escolher o primeiro candidato que apareça. Têm que seriar!!!!O que, numa circunstância destas, não é fácil de conseguir. Quando é que terminam as candidaturas? Quantos dias se dão?
Daqui resulta que saem prejudicados os candidatos a professores, as escolas e os alunos. Donde se conclui que estamos perante um situação de verdadeira incompetência.
O Ministério da Educação, ou melhor, o David Justino, criou, de facto, uma verdadeira bagunçada.
Sucede que este ano o concurso de professores tem sido a grande bagunçada. Agora é através de mail, de fax, de telefone que se apresentam as candidaturas. E, como é de esperar, cada um dos eventuais candidatos contacta o maior número possível de escolas, na vã esperança de conseguir alcançar um lugar. Imagine-se, pois a odisseia em que os candidatos a professores se viram enredados.
Por outro lado, as escolas estão completamente assoberbadas com mails, faxes, telefonemas, sem capacidade de resposta e de decisão, porque não podem escolher o primeiro candidato que apareça. Têm que seriar!!!!O que, numa circunstância destas, não é fácil de conseguir. Quando é que terminam as candidaturas? Quantos dias se dão?
Daqui resulta que saem prejudicados os candidatos a professores, as escolas e os alunos. Donde se conclui que estamos perante um situação de verdadeira incompetência.
O Ministério da Educação, ou melhor, o David Justino, criou, de facto, uma verdadeira bagunçada.
Para quê um blog?
Poder-se-ia dizer que ontem foi um dia histórico - se é que isto ainda quer dizer alguma coisa!
Bom, mas como dizia o carácter histórico da efeméride está relacionada com o facto de ter iniciado os meus alunos do 11º ano na epopeia da criação de um blog.
Eles aderiram de um modo bastante reservado, pois não percebem muito bem para que é que isto serve. E eu, sei?
Vamos ver o que é que conseguimos. Mas parece-me que seria interessante criar um espaço de diálogo entre todos, um espaço onde seja possível dar luz a algumas das coisas que vamos produzindo em termos académicos.
Para já vamos fazer um guião a explicar como é que se cria um blog.
Haverá lugar para um blog de turma? Fará algum sentido? Logo veremos...
Mas também eu fui "tocado" por isto. Às vezes é preciso empurrarmos os outros para nos empurrarmos a nós mesmos. Assim, o facto de ter iniciado os meus alunos nesta odisseia foi um bom pretexto para também eu "embarcar".. E aqui está o "Dois dedos de conversa"..
O que vai ser não faço ideia. Mas também não é preocupante, pois não?
Bom, mas como dizia o carácter histórico da efeméride está relacionada com o facto de ter iniciado os meus alunos do 11º ano na epopeia da criação de um blog.
Eles aderiram de um modo bastante reservado, pois não percebem muito bem para que é que isto serve. E eu, sei?
Vamos ver o que é que conseguimos. Mas parece-me que seria interessante criar um espaço de diálogo entre todos, um espaço onde seja possível dar luz a algumas das coisas que vamos produzindo em termos académicos.
Para já vamos fazer um guião a explicar como é que se cria um blog.
Haverá lugar para um blog de turma? Fará algum sentido? Logo veremos...
Mas também eu fui "tocado" por isto. Às vezes é preciso empurrarmos os outros para nos empurrarmos a nós mesmos. Assim, o facto de ter iniciado os meus alunos nesta odisseia foi um bom pretexto para também eu "embarcar".. E aqui está o "Dois dedos de conversa"..
O que vai ser não faço ideia. Mas também não é preocupante, pois não?
Refazer o blog
Hoje, dia 10 de Novembro, foi dia de refazer o blog. Por isso, foi necessário criar um novo endereço e colocar aqui todos os posts antigos. O que é uma árdua tarefa!!